Pushin' Daisies
Cadu Oliveira
Be like a trembling branch
Follow the waters ways
When a cool wind is blowin’
Be like a trembling branch
We’re fallin’ like leaves from a tree
We’re fading like memories
We’re fallin’ like leaves from a tree
Under our feet we’re pushin’ daisies
It’s ok just sway
Sway… my people sway
Sway… and you won’t break
Sway… my people sway
Sway… and you won’t break
(Portuguese)
Balance com o vento
Siga o curso do rio
Quando tudo estiver frio
Balance com o vento
Se for cair, vai cair
Folhas, lembranças e vidas
Se for cair, vai cair
Torres e homens e margaridas.
————
Antes de nós nos mesmos arvoredos
Passou o vento, quando havia vento,
E as folhas não falavam
De outro modo do que hoje.
Passamos e agitamo-nos debalde.
Não fazemos mais ruído no que existe
Do que as folhas das árvores
Ou os passos do vento.
Tentemos pois com abandono assíduo
Entregar nosso esforço à Natureza
E não querer mais vida
Que a das árvores verdes.
Inutilmente parecemos grandes.
Salvo nós nada pelo mundo fora
Nos saúda a grandeza
Nem sem querer nos serve.
Se aqui, à beira-mar, o meu indício
Na areia o mar com ondas três o apaga,
Que fará na alta praia
Em que o mar é o Tempo?
(“Antes de Nós”, poema de Ricardo Reis / Fernando Pessoa)
Follow the waters ways
When a cool wind is blowin’
Be like a trembling branch
We’re fallin’ like leaves from a tree
We’re fading like memories
We’re fallin’ like leaves from a tree
Under our feet we’re pushin’ daisies
It’s ok just sway
Sway… my people sway
Sway… and you won’t break
Sway… my people sway
Sway… and you won’t break
(Portuguese)
Balance com o vento
Siga o curso do rio
Quando tudo estiver frio
Balance com o vento
Se for cair, vai cair
Folhas, lembranças e vidas
Se for cair, vai cair
Torres e homens e margaridas.
————
Antes de nós nos mesmos arvoredos
Passou o vento, quando havia vento,
E as folhas não falavam
De outro modo do que hoje.
Passamos e agitamo-nos debalde.
Não fazemos mais ruído no que existe
Do que as folhas das árvores
Ou os passos do vento.
Tentemos pois com abandono assíduo
Entregar nosso esforço à Natureza
E não querer mais vida
Que a das árvores verdes.
Inutilmente parecemos grandes.
Salvo nós nada pelo mundo fora
Nos saúda a grandeza
Nem sem querer nos serve.
Se aqui, à beira-mar, o meu indício
Na areia o mar com ondas três o apaga,
Que fará na alta praia
Em que o mar é o Tempo?
(“Antes de Nós”, poema de Ricardo Reis / Fernando Pessoa)